REALIZADOR: Luís Galvão Teles LÍNGUA: Português e Castelhano ATORES: João Tempera, María Adánez, Marco Delgado, Isabel Abreu, Margarida Carpinteiro, José Eduardo, Lia Gama, Maria José, Tony Correia, Pedro Alpiarça, Adriano Luz, André Nunes, Carlos Santos, Rui Luís Brás, José Neto, Nadia Casado, Manuel Regueiro ARGUMENTO: Suzanne Nagle FOTOGRAFIA: Miguel Sales Lopes MUSICA: Guy Farley SOM: Eladio Reguero DIREÇÃO DE ARTE: Luís Costa MONTAGEM: Carlos Domeque PRODUTORES: Luís Galvão Teles/François Gonot Farley PRODUÇÃO: Fado Filmes (Portugal) CO-PRODUÇÃO: Alta Producción (Espanha) Zanzibar (Irlanda) Ipso Facto (Reino Unido) Vídeo Filmes (Brasil)
Sinopse
Pedro, jovem engenheiro de 27 anos desterrado numa pequena aldeia do Norte de Portugal, pretende ser transferido de volta para Lisboa. Depois de cancelado o projecto de estrada que ali o levara, nada mais o prende a esse lugar perdido no meio de parte nenhuma. Quando a transferência está iminente, Pedro recebe uma carta de uma multinacional intimando-o a fechar o website da aldeia, criado por Pedro, por infracção à legislação de copyright, sob a ameaça de um pedido de indemnização de 500.000 euros. Só há um senão. É que o site foi criado em nome da Associação da Aldeia e só esta o pode fechar. Ora, uma grande parte dos habitantes da aldeia é contra o encerramento do site. Com uma lógica de ferro: se o site justifica um pedido de indemnização de 500.000 euros, então é porque vale efectivamente esse dinheiro. Se a multinacional o quer, que o compre! Rapidamente a situação se torna incontrolável, sobretudo a partir do momento em que chega aos ouvidos dos meios de comunicação social. E sob a luz dos projectores, os habitantes da aldeia começam também a mudar – nem sempre para melhor...